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Russo Passapusso se junta a Melly e Vandal no drill "Ferro Fere"

Russo Passapusso se junta a Melly e Vandal no drill "Ferro Fere", inspirado em clássico da MPB




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Faixa traz à tona influências da trajetória do músico, do reggae no soundsystem ao rap

É do cruzamento de influências das ruas de Salvador e do soundsystem com a música brasileira, o grafite e o rap nordestino que nasce "Ferro Fere". A faixa de Russo Passapusso chega às plataformas digitais com clipe e participações de Melly e Vandal, em uma parceria nascida na convivência de encontros no bairro do Rio Vermelho, em Salvador. "Vem da gente conversando sobre as coisas pela rua, ali perto da casa de Jorge Amado… É como se fosse uma matéria-prima da Bahia misturada com música urbana dos dias de hoje", afirma Russo. 

Com citações de "Fera Ferida", clássico da MPB escrito por Roberto e Erasmo Carlos e popular na voz de Maria Bethânia, "Ferro Fere" viu suas primeiras rimas nascerem anos atrás, nas festas do Ministereo Público, sound system baiano de que Russo fez parte e onde se aproximou de Vandal. "Esse mote foi cantado primeiro nos eventos dentro dos bairros da cidade e ficou muito tempo ali guardado. Já foi feita uma citação forte no disco do Baiana. E essa mensagem precisava sair de uma forma que mostrasse a atemporalidade das ruas de Salvador. Aí vem Vandal, aí vem Melly. Então é uma mistura disso com esse mote das relações de ação e reação específicas que a gente vê hoje, até com as redes sociais, e com as influências românticas em relação a 'Fera Ferida', essa peça preciosa da música brasileira. Eu sinto isso na letra", diz Russo.

"É uma música que une gerações, une pensamentos. Houve uma conexão muito forte entre os artistas e todos estavam imbuídos em fazer com que essa música fosse um presente de início do ano para o público. Isso se configura como nosso abre-alas para o ano", fala Vandal. "Quando Russo me apresentou os versos de 'Ferro Fere, vi a oportunidade de ser, nesse eu lírico, uma pessoa que não teme, uma fera de fato, que toma posse da dor. Cada batalha vencida só resulta num brilho mais forte. É uma mensagem importante, é necessário ser seguro das suas feridas, saber quem você é, pelo que você passou e porque, ter orgulho de onde pode chegar. É uma felicidade imensa participar dessa faixa", completa Melly. 

Se a referência é um clássico da MPB de mais de 40 anos, da união do trio de artistas baianos resulta uma reflexão contemporânea. "Essa mensagem adquiriu um colorido diferente, com outros entendimentos de 'quem com ferro fere com ferro será ferido', dessa sobrevivência a tudo que nos aflige hoje em dia. Essa ditadura da imagem, as novas mídias e as pessoas sofrendo com isso, a sobrevivência frente a depressões, ansiedades, essas coisas que ferem através de uma reação às vezes da própria pessoa, que não esperava que aquilo viesse acontecer. No final, a música tem uma relação de empoderamento, com a vitória ser nossa. Acho que as letras de Vandal e Melly com a minha foram se cruzando num ponto em que isso traz uma nova visão para o todo. Esse é o grande ganho dessa faixa", fala Russo. 

A produção é de Seko Bass, parceiro do músico no BaianaSystem, com  Tiago Simões, produtor de Vandal. A eles se soma Ícaro Santiago, tecladista de Melly. "Mistura-se três artistas, três influências, com uma mensagem que vem de 20 anos atrás, essa coisa da sabedoria popular de que 'quem com ferro fere com ferro será ferido'. E que atravessa os tempos através de várias interpretações, vem para a música brasileira. No fim, nada mais é do que o entendimento de que a gente sempre esteve ali presente na rua, sempre valorizou muito a cultura do soundsystem. Ela sai agora com essa roupagem de um drill, tem essa relação com a MPB e com o neosoul do Brasil, essa história que Melly carrega", diz o músico, que também toca violão na faixa. 

Core, grafiteiro e artista visual baiano, é quem assina a direção, a captação e a edição do videoclipe, além da capa e de toda a identidade visual do projeto. 

SOBRE MELLY 

Com um DNA musical único, Melly canta desde os 6 anos de idade. A cantora e compositora construiu a sua identidade sonora a partir do gênero norte-americano R&B e com sua autenticidade afro-baiana, tornando-se uma aposta potente na cena brasileira. Em 2021, lançou o EP “Azul”, que conta com participações de Chibatinha (ÀTTOXXÁ) e Sullivan (Afrocidade). Ainda nesse ano, foi uma das selecionadas pela AUR para o projeto "POSS - Proteja Os Seus Sonhos", como uma das artistas negras em evidência na cena independente e se apresentou pela primeira vez no Festival Afropunk Bahia com Deepkapz e Cronista do Morro, no mesmo espaço que nomes como Luedji Luna, Duquesa, Mano Brown e outras referências da música preta. Em 2022 lançou em parceria com Saulo o single “Então Volta” e atualmente se prepara para o lançamento do seu primeiro álbum. Em 2023 ganhou como Artista Revelação no Prêmio Multishow e subiu no palco de festivais como Rock The Mountain, MECA - Inhotim, MITA e WOW.

SOBRE VANDAL

Nome forte da música baiana, curador dos novos talentos periféricos do Museu Cidade da Música da Bahia, onde trabalhou com o grande GRINGO CÁRDIA, VANDAL é oriundo de festas de largo na capital baiana, vem trazendo sentido direto à liberdade de expressão e transformando tudo de verdadeiro na sua vida em música. Visceral, direto, apaixonado e realista, sua música fisga pela entrega física em suas performances.

Se vale de amplas vertentes da bass music mundial como drill, grime, onde foi o artista pioneiro em apresentar esses gêneros por todo país, mescladas à estilos regionais fazendo assim uma contemporânea proposta

ligada ao rap. Possui a sólida mixtape de título TIPOLAZVEGAZH que apresenta diversidade e potência musical incríveis resultando em um trabalho de vanguarda. Lançadas VARONILH e PHODISMO MIXTAPE somam na discografia do artista que vem trabalhado incansavelmente no cenário musical com participações pontuais em shows de bandas como BAIANASYSTEM, onde pode dividir palco em festivais como LOLLAPALOOZA e FESTIVAL DE VERÃO SALVADOR, ANIVERSÁRIO DA CIDADE DE SÃO PAULO, CARNAVAL DE SALVADOR entre outros eventos de grande proporção no país.

VANDAL possui hinos consagrados como BALLAH IH FOGUH que recentemente ganhou nova versão com BAIANASYZTEM e o rapper mineiro DJONGA, INTRUH, VEMH NIH MINH que é produzida pelo ATTOOXXA. Com forte atuação em Salvador, no território da Bahia e em São Paulo, VANDAL possui todo trânsito nacional mostrando mais uma vez ser plural se destacando pelo contato com o povo, sua entrega e respeito que possui do povo mostrando ser genuinamente um artista do povo.

Novas nuances instrumentais, novas gírias, novas formas de escrever e de sentir a arte. VANDAL segue se diferenciando no cenário e entregando um trabalho diferente de tudo que vem sendo produzido no país. Um trabalho verdadeiro, legítimo e genuíno, livre de padrões de mercado, sempre surpreendendo e inovando. Foram dois anos longe dos palcos participando de Edições on line de Festivais como Favela Sounds e Cajacity, criando expectativas para os anos seguintes. 

 

Mais informações para a imprensa

 

Marina Santa Clara (Russo Passapusso)

 

Junior (Melly)

 

Jana Santos (Vandal)

(71) 9345-8696

 
 
 

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